Escrevo este manifesto para demonstrar que se podem realizar acções opostas, ao mesmo tempo, num único e fresco movimento. Sou contra a acção; e em relação à contradição conceptual, e à sua afirmação também, não sou contra nem a favor.


Pedro Marques @ 14:56

Qua, 15/02/12

Tem sido rotulado de génio, profeta, visionário, às vezes de excêntrico e outras vezes ignorado por ser um sonhador utópico, mas no fim de contas, independentemente do que digam, ele é Jacques Fresco (nascido em 1916).
O criador e mentor do Venus Project, um trabalho monumental de vários campos do conhecimento que unificam o conceito de um novo futuro para a civilização humana. Toda a vida de Fresco é, talvez, a definição de segunda oportunidade, uma nova hipótese de progresso social em harmonia com o nosso planeta e a tecnologia.
Sr. Fresco, pode descrever-nos de forma sucinta o que é o Venus Project?

O Venus Project é uma tentativa de trazer a paz ao mundo e juntar todas as nações. Se não quisermos guerra, mortes, a maior parte dos crimes, temos de redesenhar o modo como a sociedade funciona. Temos de declarar todos os recursos da terra como herança comum de todos os povos da terra. Depois temos de descartar o sistema monetário que é essencialmente corrupto. Depois disso temos de ultrapassar gradualmente a necessidade de termos fronteiras artificiais que separam as pessoas. E assim temos um mundo a trabalhar cooperativamente, preservando o ambiente e todas as manifestações de vida, tal como nós as conhecemos.

E qual é o aspecto mais importante deste projeto?

 
Uma economia baseada nos recursos que declara todos os recursos herança comum de todos os povos do mundo.

Pode explicar a diferença entre uma economia baseada no dinheiro e uma economia baseada nos recursos?

A economia baseada no dinheiro produz incentivos, mas também promove a corrupção, pagamentos a senadores, certas corporações compram senadores, nunca foi uma democracia. Nunca tivemos uma democracia. Nenhuma nação teve uma democracia. Se não há igual poder de compra, não se pode ter uma democracia.

Como é que o Venus Project se pode comparar com o comunismo?

O comunismo usa o dinheiro. Tem estratificações sociais. Tem bancos. Tem exércitos e marinhas. Prisões e polícias. Nós não temos nada disso.

Falemos sobre a sociedade, em muitas das suas comunicações o senhor tem dito que nós estamos condicionados a pensar de determinada maneira. Isto é verdade?

Se o senhor fosse educado pelos caçadores de cabeças do Amazonas desde criança, se nunca tivesse visto mais nada, seria um caçador de cabeças. Se tivesse nascido na Alemanha Nazi onde tu o que visse fosse “Heil Hitler, Deutschland Uber Alles”, seria alemão. Por isso, penso que todas as pessoas estão perfeitamente adaptadas ao sítio de onde são. Não há pessoas boas e más, és educado a odiar determinadas pessoas. Mas do sítio de onde elas vêm, isso é normal. Se fores educado no Sul, numa região sem educação, talvez te tornes membro do Klu Klux Klan, falas com um sotaque do Sul. De onde é que aprendeste isso? Do ambiente. De onde é que aprendes “Eu vou mazé pegar num preto e dar-lhe cabo do canastro”? Apanha-se isso do ambiente. Não se trata de as pessoas serem boas ou más, são educadas num ambiente anormal ou corrupto.

Acha que vivemos num mundo onde a comunicação é deficiente, onde às vezes ela restringe a linguagem, e a expressão de emoções e pensamentos. Isto é correto?

Sim. A nossa linguagem tem centenas de anos de idade. Isto torna extremamente difícil falarmos uns com os outros. Falamos uns para os outros. Isto quer dizer que uma pessoa às vezes diz “Tenha um bom fim-de-semana.” Por que é que não diz, “Tenha uma boa vida.” Porquê só fim-de-semana? Porque a nossa linguagem é tão antiga que se tornou automática e não tem significado. Tem de haver uma linguagem que não seja sujeita a interpretação. Quando lê a Bíblia, o senhor diz, “Jesus queria dizer isto,” outro diz, “Não, ele queria dizer aquilo,” aqueloutro diz, “Não, queria dizer isto,” depois temos os luteranos, os adventistas do sétimo dia, porque está sujeita a interpretações. A linguagem não é sujeita a interpretações: matemática, engenharia, química, física, engenharia estrutural, não estão sujeitas a interpretação. Não se conseguia construir uma ponte. Se um engenheiro dissesse, “Acho que ele queria dizer isto,” e outro dissesse, “Não, ele queria dizer aquilo.” Por isso, é possível desenvolver uma linguagem que não esteja sujeita a interpretações.

E o que acha do termo democracia?

A democracia é uma vigarice. É uma palavra inventada para paralisar as pessoas. Para as fazer aceitar uma determinada instituição. Todas as instituições dizem: “nós somos livres.” Assim que ouvir falar em liberdade e democracia, tenha cuidado. Porque numa nação verdadeiramente livre ninguém tem de lhe dizer que é livre.

Ouvi dizer que o senhor disse que à medida que os sistemas de poder começarem a ruir eles tenderão a defender-se com o fascismo para preservarem o status quo. A situação que vivemos hoje em dia é assim?

Hoje em dia caminhamos na direção de um fascismo. Cortando nas liberdades, nas poucas liberdades que temos. Nunca tivemos liberdade total. Porque a palavra liberdade não tem significado. Quando um árabe entra no nosso país (EUA) com dez mulheres, nós dizemos, “Só pode trazer uma,” por isso é melhor não usar a palavra liberdade. É melhor dizer que há um certo tipo de comportamentos que permitimos na sociedade. É assim que é. Não usem a palavra liberdade.

O que acha da recente crise económica nos EUA e a recessão global? É uma lição a ser aprendida?

Não. Porque é preciso uma recessão, perda de empregos e perda de respeito pelos líderes eleitos. Quando isso acontece, temos mudanças sociais. A mudança social não vem do intelecto, vem do sofrimento das pessoas. E quanto mais as pessoas são dispensadas, mais respeito elas perdem pelos governos que existem e irão procurar uma nova direção. Se demasiadas pessoas procuram uma nova direção, os governos chamam o exército e a polícia para lidar com a sociedade. Isso chama-se fascismo.

 

Falemos de guerra e tecnologia. Em 1961, o Presidente Eisenhower dá-nos conselhos sobre os complexos militares. Era uma profecia que se está a cumprir agora?

Bem, eu diria que ele não levou isso suficientemente longe. Ele deveria ter explicado isso de diversas maneiras. Dizer apenas, “tenham cuidado com a indústria do armamento,” não chega. Porque as pessoas não sabem o que isso quer dizer exatamente.

Sim, mas nós vimos as imagens das Torres Gémeas a cair a 11 de Setembro, também vimos as bombas a rebentar nos países do Médio Oriente, como o Afeganistão, Iraque. O que acha disto? E qual é o seu entendimento sobre o futuro desta guerra?

Todos os sistemas se querem perpetuar. Nós não levamos a democracia a outros países. Nós vamos lá por causa dos recursos deles. Petróleo, metais, mão-de-obra barata. Nós levamos democracia. Nós tirámos esta terra aos índios. Roubámo-la. Depois de tirarmos a terra, tirámos o Novo México ao México e tirámos a Califórnia à Espanha. Depois de roubarmos toda a terra que precisávamos fizemos um cartaz a dizer “Não roubarás.” Todas as nações são corruptas. Todas. Não há nenhuma nação que saiba o suficiente sobre ecologia para lidar com os problemas. Todos os políticos são, essencialmente, homens ignorantes. Todos. Desde sempre na história. Os nossos problemas não são políticos. Eles seriam bons há cem anos atrás. Mas hoje em dia são técnicos. Transportes seguros, produção com abundância, tornar as coisas à disposição das pessoas sem o uso de dinheiro. Enquanto houver dinheiro, haverá corrupção, por muitos tratados que assinarmos, por muitas leis que fizermos. 90% das leis feitas pelo homem são irrelevantes. Nós não precisamos de leis. As pessoas precisam de acesso às necessidades que têm na vida. Quando isso acontece, elas não roubam.

Algumas pessoas dizem que a ambição, a violência, o ódio hão-de sempre existir. O que acha disto?

Não existe essa coisa chamada “natureza humana.” Se não ainda viveríamos em cavernas. Se a natureza humana não mudasse. É aprendida. Quando a tua mãe te diz, “és luterano”, não brincas com aquele rapaz “católico”. Por isso, os pais doutrinam os seus filhos, no futuro os pais serão educados a educar crianças. Temos de educar crianças, porque as crianças podem aprender qualquer coisa. Podem aprender geologia, física, química, mas nós damos-lhes lixo. Nós temos clubes do Rato Mickey nos EUA. Que vergonha! Temos crianças e lemos-lhes coisas do tipo a vaca faz “mu-mu”. Isto não são maneiras de educar as crianças.

Sabe que as pessoas não o irão ouvir. Porquê persistir nestes ideais?

Porque foram educados a não ouvir. Foram educados a: “Qual é o maior país do mundo?” – “EUA.” “Qual é... o país mais inventivo do mundo?” – “EUA.” Mas não nos dizem de onde veio a impressora. Todos os estrangeiros que vieram para este país, trouxeram consigo linguagem, religião, ideias, tecnologia, por isso devemos tanto... por exemplo, se não sabe, um árabe chamado Al-Jabr deu-nos a álgebra, o grande museu do Egipto há uns anos e uma biblioteca um vasto conhecimento sobre o mundo. Por isso devemos tanto a tantas nações... a separação das nações é perigosa, errada e um falhanço das nações para trabalharem em conjunto. É isso que é a guerra. A guerra é um fracasso absoluto de ultrapassar as diferenças entre nações. No futuro não haverá exército. Haverá pessoas que aprendem. Os soldados são máquinas de matar. Ensinamo-los a matar. E a outra nação ensina os seus soldados a matar. Aquilo que eu faria era ensinar os soldados. Mandá-los para a escola sem terem de pagar para aprenderem a serem solucionadores de problemas. Como ultrapassamos a diferença entre a Arábia Saudita e este país? Como ultrapassamos a diferença entre a Venezuela e outro país? É isso que é preciso. Ciência aplicada aos governos. Até agora temos opiniões de políticos que não sabem nada sobre ecologia, segurança, engenharia, aumento das médias agrícolas, são completamente incapazes. E o futuro olhará para trás, as crianças do futuro dirão, “Mas não viam que o sistema monetário corrompia as pessoas com dinheiro? Não viam o que era óbvio?” E nós diremos, “não, nós éramos educados assim, não sabíamos distinguir as coisas”. As crianças não irão perceber isso no futuro.

 

Entrevista retirada de Russia Today. Fevereiro de 2010.




Pedro Marques @ 02:41

Qua, 07/07/10

Depois de ver Addendum de Peter Joseph (pela segunda vez), a continuação de Zeitgeist, não podia ficar indiferente ao filme e não deixar pelo menos aqui alguns pensamentos.

O filme de duas horas analisa toda a nossa sociedade, começando pelo desmantelamento das nossas instituições: legais, financeiras, poílticas, reiligiosas. Escalpeliza o nosso sistema monetário criado com base em diversas fraudes. O endividamento e inflação crescentes apoiados no Federal Bank dos Estados Unidos e as suas instituições irmãs: o Banco Mundial e o FMI que parasitam todo o nosso mundo com um único objectivo: o lucro.

Segundo, revela-nos aquilo que é um "economic hit man". Ou seja, um assassino económico. Em ideias gerais: aqueles tipos que o governo dos Estados Unidos manda para os países com alguns recursos, como o petróleo, por exemplo, para de seguida os convencer de um empréstimo, que acaba por não beneficiar esses países, porque o dinheiro vai para as grandes corporações e empresas norte-americanas que constroem as infra-estruturas. O país acaba por ficar com uma enorme dívida que não consegue pagar. De seguida os americanos entram e dizem, "olhem, vocês têm uma dívida que não conseguem pagar, por isso, vendam-nos o petróleo abaixo do preço de mercado, ou, deixem-nos construir uma base militar, mandem tropas para nos apoiar acolá, ou, apoiem-nos numa resolução da ONU, ou, privatizem o vosso sistema de esgotos, ou água, ou electricidade, etc.

John Perkins, um "economic hit-man" revela-nos os segredos das acções em 1953 no Irão, em 1954 na Guatemala, os assassinatos da CIA no Equador e no Panamá em 1981, conta-nos a história de Chaves na Venezuela e de como os EUA não o conseguiram derrubar apesar de terem chegado a encenar um golpe de estado pagando a milhares de pessoas para irem para a rua. E desde os anos 90 com Saddam Hussein e a sua teimosia que não o deixava corromper-se até ao World Trade Center que precipitou a sua queda.

É uma questão de tempo até as coisas virarem. O capitalismo está a comer-se por dentro. A única maneira de pagar as dívidas é pedindo mais dinheiro e com isso originar mais dívidas, o capitalismo é um beco sem saída que vai bater com toda a força na parede das suas iniquidades.

Todas estas histórias para demonstrar que se não quisermos sucumbir a um sistema monetário, financeiro e económico baseado na ganância, lucro e injustiça (que não são atributos da natureza humana e sim comportamentos da natureza humana que os humanos mimetizam através da sociedade gananciosa e injusta em que vivem), devemos fazer 3 coisas:

1 - Boicotar os três principais bancos do cartel dos EUA ligados ao Federal Bank: Citybank, JP Morgan Chase e Bank Of America. Se tiver dinheiro nestas instituições, retire-o e deposite noutro banco. Se tiver acções deles, venda-as. Se trabalha para eles, demita-se.

2 - Desligar a televisão: CNN, NBC, ABC, FOX, e em Portugal RTP, SIC e TVI, são agências a soldo das corporações. Não são objectivas e independentes. Use a partir de agora as agências de notícias independentes que estão a nascer na www, proteja e defenda a internet sempre.

3 - Não se aliste nem deixe que ninguém se aliste em instituições militares. São instituições obsoletas que não têm qualquer relevância nos dias de hoje.

4 - Desligue-se das energias normais. Pesquise todas as energias alternativas e tente fazer com que a sua casa se torne sustentável. Procure carros híbridos ou eléctricos.

5 - Rejeite o sistema político. A democracia é um atentado à nossa inteligência. Nunca houve nem poderá haver verdadeira democracia num sistema monetário baseado no lucro.

6 - Join the movement.

Acreditem que a revolução é possível. Não a revolução vermelha, comunista ou socialista. A verdadeira revolução. Aquela que não tem dono nem chefe. A revolução verde. A verdadeira utopia que assenta na crença de que a tecnologia e aquilo que nós fazemos com ela (a verdadeira extensão das capacidades dos seres humanos) pode mudar o mundo.

Temos fontes de energias renováveis perenes: o sol, o vento, as marés, a energia geotérmica. Os transportes - comboios em vácuo e automóveis electricos. O trabalho que pode ser feito em cerca de 90% por máquinas. Se há alguma coisa que vemos na evolução do homem foi o sistemático aperfeiçoamento das suas capacidades - a tecnologia. Aquilo que nos vendem, que se não houver trabalho as pessoas se deitam a não fazer nada, é pura e simplesmente mentira. Há muita coisa para fazer na vida do que ficar escravizado a um emprego porque se tem de pagar a hipoteca. Fujam disso!

Acompanhem também The Venus Project - Para além da política, guerra e pobreza.




Pedro Marques @ 16:56

Qui, 16/10/08

Já está à disposição a continuação do filme Zeitgeist. Se no primeiro filme, alguma da especulação podia dar lugar a cepticismos, em Addendum a objectividade é a palavra de ordem. O foco principal é o sistema monetário e os esforços que o corporativismo financeiro leva a cabo para sujeitar nações inteiras à escravidão através de dívidas.
É uma brilhante e aterrorizadora análise do sistema financeiro mundial, da crise e alienação a que estamos sujeitos nas nossa vidas vidas neuróticas. Aproxima-se de muita da filosofia que tenho vindo a veicular nos últimos dois anos aqui no Fora de Cena, através dos escritos de Edward Bond ou através do meu trabalho no teatro com Orgia ou Gengis Entre os Pigmeus. Não digo isto para me vangloriar mas para me certificar de que realmente não sou o único a pensar que o mundo, tal como ele é gerido e mantido, é uma arrebatadora fraude a que ninguém pode ficar alheio.
Quer se concorde ou não com o ponto de vista, depois do filme ninguém tem a possibilidade de dizer mais tarde, "eu não sabia". Ninguém poderá dizer depois do colapso do sistema monetário que nunca pensou que as coisas chegassem a este ponto. O sistema financeiro tal como existe hoje, a sua filosofia primária conduzirá o mundo à catástrofe. É nosso dever, pelos nossos filhos e descendentes, tornarmo-nos todos conscientes do perigo que corremos se continuarmos o estilo de vida que levamos e combatê-lo com todos os meios ao nosso alcance.
Para acabar, se acham isto relevante, juntem-se ao movimento Zeitgeist e participem numa mudança que atravessará continentes, religiões, estados e o tempo, inscrevam-se aqui.



Pedro Marques @ 03:23

Sab, 30/08/08

Se vos dissessem que o mito de Jesus é apenas um de vários mitos nos quais acreditamos há séculos e que tem origens tão remotas como o Antigo Egipto e o seu rei-sol, que o Banco Federal Americano e a sua rede de banqueiros regulam a nossa vida de terror com a precisão de relojoeiros, que os dois aviões que colidiram no World Trade Center em Nova Iorque são um acto premeditado do próprio governo para justificar uma guerra, tal como o ataque japonês a Pearl Harbor em Dezembro de 1941 que levou à entrada dos Estados Unidos na Segunda Grande Guerra, se voz dissessem isto e muito mais, se vos argumentassem durante duas horas contra todos os valores em que assentámos a nossa sociedade, se vos provassem através da mera associação de factos que todo o mundo, com a sua inexorável sede de expansão e unicidade, com todos os seus biliões de habitantes, é diariamente vilipendiado por meia dúzia de banqueiros e homens de negócios sem escrúpulos, vocês acreditavam?

Este filme diz todas essas coisas e pede que acreditemos.
Só dá para ver neste site ou no 'youtube', não tem distribuição comercial. Não estará brevemente num cinema perto de si...
A propósito de mentiras sobre messias solares, Xavier disse:

PERES, FEU M.J., 'COMME QUOI NAPOLEON N'A JAMAIS EXISTE'
Este é o subtítulo que interessa. Encontra-se no livro: "Grande Erratum, fonte dum número infinito de erratas a verificar na história do século XIX", lançado (impresso) em 1835 e reeditado em 1842. "Foi aí que um modesto frade, Jean-Baptiste Peres, professor de línguas antigas e matemática até à Revolução, quando foi afastado por ter opiniões 'inaceitáveis' aos olhos dos republicanos, apresentou a mais espantosa das hipóteses acerca da pessoa do Imperador", segundo o historiador Guy Bechtel.
Resumindo, para Peres, Napoleão não passava dum mito solar: Tinham-no confundido com o Sol. Nunca houve um Napoleão Bonaparte.
Toda esta informação serve para dizer que este livro, o original, é raro, nem sei se há uma tradução portuguesa. Li-o numa biblioteca particular, em francês actual, numa edição mais recente, que menciono acima.
(...)
O que acho fantástico é a capacidade que algumas pessoas têm de negar as evidências! - "O sol ilumina a Terra? Falta demonstrá-lo".
Cada um pode acreditar ou não nas teorias de conspiração que abundam no mundo, algumas até podem ter algo de verdade. Quanto a mim, com o ZEITGEIST, ou, em português, o nível de avanço intelectual e cultural do mundo actual, tornei-me mais crente e menos crédulo.


na caixa de comentários.