Escrevo este manifesto para demonstrar que se podem realizar acções opostas, ao mesmo tempo, num único e fresco movimento. Sou contra a acção; e em relação à contradição conceptual, e à sua afirmação também, não sou contra nem a favor.


Pedro Marques @ 17:53

Dom, 22/03/09

No final do século a invenção da fotografia deu lugar à invenção do cinema. Os irmãos Lumiére trouxeram consigo o documentário original, num olhar quase despoluído. Ao mesmo tempo surgiu George Méliès, prestidigitador, actor, cenógrafo, cineasta.

Para alguns teóricos salvou o cinema do beco documental. Neste artista, o cinema era a arte do extraordinário, criava ilusões, magias.

O cinema é a projecção de fantasmas numa tela - uma ilusão que aprendemos a alimentar.

 



"A reprodutibilidade técnica da obra de arte altera a relação das massas com a arte. Reaccionárias diante, por exemplo, um Picasso, transformam-se nas mais progressistas frente a um Chaplin."

 

Walter Benjamin, A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica.