E depois vagueou
Através da porta
Como uma sombra vinda da tumba
Disse que a aparelhagem era quadrifónica
E eu amei-a no seu quarto
Disse que era
Uma Mãe Mágica
E me podia lançar um tarot maléfico
E prosseguiu sem hesitar
Dizia que era alguém que eu devia conhecer
(Isso é um poncho verdadeiro... quero dizer
É um poncho mexicano ou é da Sears?
Hmmm... não me digas...)
OVERNITE SENSATION. Camarillo Brillo. She had that / Camarillo brillo / Flamin' out along her head, / I mean her Mendocino bean-o / By where some bugs had made it red // She ruled the Toads of the Short Forest / And every newt in Idaho / And every cricket who had chorused / By the bush in Buffalo // She said she was / A Magic Mama / And she could throw a mean Tarot / And carried on without a comma / That she was someone I should know // She had a snake for a pet / And an amulet / And she was breeding a dwarf / But she wasn't done yet / She had gray-green skin / A doll with a pin / I told her she was awright / But I couldn't come in / (I couldn't come in right then...) // And so she wandered / Through the door-way / Just like a shadow from the tomb / She said her stereo was four-way / An' I'd just love it in her room // Well, I was born / To have adventure / So I just followed up the steps / Right past her fuming incense stencher / To where she hung her castanet // She stripped away / Her rancid poncho / An' laid out naked by the door / We did it till we were un-concho / An' it was useless any more // She had a snake for a pet / And an amulet / And she was breeding a dwarf / But she wasn't done yet / She had gray-green skin / A doll with a pin / I told her she was awright / But I couldn't come in / (actually, I was very busy then) // And so she wandered / Through the door-way / Just like a shadow from the tomb / She said her stereo was four-way / An' I'd just love it in her room // Well, I was born / To have adventure / So I just followed up the steps / Right past her fuming incense stencher / To where she hung her castanets // She said she was / A Magic Mama / And she could throw a mean Tarot / And carried on without a comma / That she was someone I should know // (Is that a real poncho . . . I mean / Is that a Mexican poncho or is that a Sears poncho? / Hmmm . . . no foolin' . . . )
Frank Zappa, 1973.
1. Freaks Esfomeados, Mamã
Dona América
Dá uma volta
Pelas escolas que não ensinam
Dona América
Dá uma volta
Pelos espíritos que nunca atingirás
Dona América
Tenta esconder
O nada que és por dentro
Quando descobrires que o modo como mentiste
E todos os esquemas fajutos que tentaste
Não irão impedir a maré alta de
Freaks esfomeados, Mamã...
Não vão apoiar mais
Eles
Os grandiosos armazéns de ferragens no Oeste
É uma filosofia que se opõe
Àqueles que não têm medo de dizer
O que lhes vai na cabeça
(Os deserdados da Grande Sociedade)
Freaks esfomeados, Mamã...
Dona América
Dá uma volta
Pelo sonho do consumo
Dona América
Dá uma volta
Pelas melhores lojas de venda de álcool
Dona América
Tenta esconder
O produto do teu orgulho selvagem
Os espíritos úteis que ele negou
Quando encolheste os ombros e te puseste à parte
Quando lhes viste as roupas e depois gritaste:
SÃO OS FREAKS ESFOMEADOS, MAMÃ!
Não vão apoiar mais
Eles
Os grandiosos armazéns de ferragens no Oeste
É uma filosofia que se opõe
Àqueles que não têm medo de dizer
O que lhes vai na cabeça
(Os deserdados da Grande Sociedade)
FREAK OUT! - Hungry Freaks Daddy. Mister America / Walk on by / Your schools that do not teach / Mister America / Walk on by / The minds that won't be reached / Mister America / Try to hide / The emptiness that's you inside / When once you find that the way you lied / And all the corny tricks you tried / Will not forestall the rising tide of / Hungry freaks, Daddy... // They won't go / For no more / Great mid-western hardware store / Philosophy that turns away / From those who aren't afraid to say / What's on their minds / (The left-behinds of the Great Society) // Hungry freaks, Daddy... // Mister America / Walk on by / Your supermarket dream / Mister America / Walk on by / The liquor store supreme / Mister America / Try to hide / The product of your savage pride / The useful minds that it denied / The day you shrugged and stepped aside / You saw their clothes and then you cried: / THOSE HUNGRY FREAKS, DADDY! // They won't go / For no more / Great mid-western hardware store / Philosophy that turns away / From those who aren't afraid to say / What's on their minds / (The left-behinds of the Great Society)
Frank Zappa, 1965
PROPOSTA PARA UM SISTEMA QUE SUBSTITUA O COMÉRCIO DE DISCOS DE VINILE esta hã?! Quem diria que vinte anos depois esse sistema não só seria implementado como melhorado? Realmente Frank Zappa não estava só à frente em termos de música como de dialéctica, produção e tecnologia.
O comércio normal de discos de vinil, tal como hoje existe, é um processo estúpido que consiste, fundamentalmente, no transporte de pedaços de plástico embrulhados em pedaços de cartão, de um sítio para o outro.
(...)
OS CONSUMIDORES DE MÚSICA GOSTAM DE CONSUMIR MÚSICA... E NÃO ESPECIFICAMENTE O ARTEFACTO DE VINIL EMBRULHADO EM CARTÃO.
A nossa proposta visa tirar vantagens dos aspectos positivos da tendência negativa que atinge a indústria de gravação actual: gravações caseiras de material lançado em vinil.
Primeiro que tudo, temos de nos aperceber que a gravação de álbuns não é necessariamente motivada pela 'mesquinhez' do consumidor. Se uma pessoa faz uma gravação caseira de um disco, essa cópia poderá ser melhor que uma cassete gravada em alta velocidade e lançada legitimamente pela editora.
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Propomo-nos adquirir os direitos de duplicação digital dos MELHORES de cada editora discográfica, Quality Catalog Items [Q.C.I.], armazená-los numa central de processamento e tê-los acessíveis via telefone ou por TV cabo, directamente ligados a aparelhos caseiros dos utilizadores, com a opção de transferência directa digital-para-digital, para o F-1 (Codificador Caseiro da Sony de Gravação Digital), Beta Hi-Fi ou cassete analógica normal (precisando neste caso de um conversor Digital-Analógico no telefone... o circuito electrónico principal custa cerca de 12 dólares).
Estando tudo contabilizado pagamentos de direitos de autor, conta do consumidor, etc., e seria automático, construído pelo software para o sistema.
O consumidor tinha a opção de subscrever uma ou mais 'categorias de interesse especial,' cobradas mensalmente, NÃO TENDO EM CONTA A QUANTIDADE DE MÚSICA QUE O CLIENTE DESEJA GRAVAR.
Proporcionar material nesta quantidade a um preço reduzido poderia mesmo diminuir o desejo de duplicação e armazenamento, pois estaria à disposição dia e noite.
Poderiam ser fornecidos catálogos mensais, reduzindo assim o armazenamento efectivo do computador. Todo o serviço seria acessível via telefone, mesmo que a recepção local seja via TV cabo.
Uma vantagem da TV cabo é: naqueles canais onde parece não acontecer nada (há cerca de setenta em Los Angeles), uma imagem da capa original, mais as letras das canções, informação técnica, etc., poderia ser transmitida enquanto a transmissão estivesse a decorrer, dando ao projecto uma lufada electrónica do original "motivo de compra" do álbum, quando este era 'álbum,' é que há muitos consumidores que gostam de endeusar & acarinhar a embalagem enquanto a música toca.
Nesta situação seria fornecido o [F.F.P.] Fondlement & Fetichism Potential, sem o custo de transporte de toneladas de cartão.
Maior parte dos dispositivos para o hardware estão neste momento à disposição em avulso, à espera de serem ligados uns aos outros para acabarem com o comércio discográfico tal como o conhecemos.